Posts Tagged ‘ Facebook. ’

Redes sociais: 6 dicas para jornalistas

Por Leila Rigatos

As redes sociais se tornaram ferramentas essenciais para os jornalistas. Através delas podemos monitorar os assuntos que estão sendo mais comentados, ampliar o relacionamento com nossos leitores, fazer contato com fontes e apurar informações.

Muitos jornalistas ainda não sabem como usufruir todos os benefícios das redes sociais e infelizmente, essas ferramentas ainda não são naturais nos seus dia a dia e não agregam valor nas suas vidas profissionais. Como aproveitar melhor esses novos instrumentos? Seguem algumas dicas:

1. Analise o território. Cada rede social tem o seu DNA. O LinkedIn, por exemplo, é uma rede social de negócios,  a postura deve ser outra. Não vale sair adicionando pessoas que você não conhece. Entender os prós e os contras de cada mídia é importante para que você saiba como se apresentar.

2. Crie o hábito de se informar através de diversos meios. Se você quer ser um produtor de conteúdo multimídia, é importante estar bem informado e saber o que está “bombando” na web. Compare as informações entre os veículos e amplie sua capacidade analítica.

3.  Você pode utilizar as redes sociais para apurar matérias, mas não deixe de verificar a veracidade das informações.

4. Faça listas de pessoas interessantes no Twitter e no Facebook e as separe por assunto. Através dessas listas será possível consultar rapidamente as atualizações de determinados usuários. Por exemplo,  certa vez precisei monitorar as atividades de políticos no Twitter. Ao invés de seguir um por um, criei no meu perfil uma lista chamada políticos,  foi uma maneira de agrupar todas as atualizaçòes de candidatos em um mesmo lugar. Muito útil!

5. Responda aos replys sempre que possível. O jornalismo não é mais um fluxo unidirecional. É importante estabelecer um relacionamento com o leitor e fortalecer esse diálogo.

6. E finalmente, seja prudente em seus comentários. NUNCA fale mal da empresa onde vc trabalha e evite comentar os bastidores. Recentemente, dois jornalistas do Grupo Folha foram demitidos após falarem em seus perfis no Twitter sobre a cobertura jornalística da morte de José Alencar.

Como a mídia tradicional está se adaptando à era das redes socias

Por Leila Rigatos

Interação é uma das primeiras palavras que nos vem à mente quando falamos sobre o relacionamento entre jornalismo e  redes sociais. Mas analisando o comportamento dos perfis do Globo, Folha de São Paulo, Estadão e Veja, percebemos que a interatividade parece não ser o foco. A possibilidade de disseminar o conteúdo através de meios alternativos, com o objetivo de conquistar o público de outros espaços, parece ser o mais valorizado.

Após uma semana acompanhando os perfis desses veículos, observei que o Twitter é usado basicamente para fazer feed de notícias publicadas nos sites. O Globo e o Estadão são os jornais que mais interagem, já estão começando a construir um relacionamento com os seus leitores.

Já o Facebook é a rede social onde observamos a maior interação jornal-leitor e entre os leitores. Os veículos divulgam suas principais notícias e os leitores curtem, fazem comentários e realizam verdadeiros debates, com um nível muito superior aos realizados nos comentários de matérias dos próprios sites.

Como o impacto das redes sociais no jornalismo é algo novo,  estamos atravessando um período de adaptação. Nos veículos tradicionais, a idéia de ter uma equipe voltada especificamente para as redes sociais é bem recente.  Mas isso demonstra que a imprensa está percebendo que não basta estar presente no mundo digital,  em tempos de jornalismo colaborativo, é preciso dar voz aos eleitores.