Na mira do esporte

Por Klaus Wolff

As grandes empresas da mídia esportiva utilizam muito o recurso da interatividade. Esse recurso facilita o público a participar de notícia de forma “on time”. A interatividade possibilita e melhora a relação mútua entre mídia e público, porque facilita o leitor ou espectador se informar e possibilita a mídia a saber de que forma o público que ser informado.

O site globoesporte.com possui muitas funcionalidade no que diz respeito ao funcionamento de interaçao com o público. No site, encontra-se recursos ligados ao Facebook e Twitter, fazendo o leitor se informar de forma rápida. Como por exemplo, a seção Você no Esporte, onde os leitores enviam seus vídeos com perguntas sobre os jogos e sobre a performance dos seus times.

Outra forma de interarividade é o que as trasmissões de jogos de futebol, basquete e outros espoertes, fazem. Eles utilizam o recurso do internauta madar videos com mensagens e com análise do que foi dito ou eles analisam os “posts” feitos no twitter, facebook.

O impacto da resdes sociais nas redações

Por Leila Rigatos

Já falamos aqui no blog que as redes socias se tornaram ferramentas fundamentais para os jornalistas. Na última quinta-feira, foi divulgada uma pesquisa realizada pela Oriella PR Network, que nos mostra o impacto das redes nas redações dos jornais. 80% dos profissionais brasileiros de jornalismo utilizam as redes sociais para se comunicar com fontes e 83,3% afirmam usar assuntos que estão em destaque nessas redes como pauta para suas matérias.

Os jornalistas estão usando mais as redes sociais do que as acessorias de imprensa, quando buscam determinadas informações. De acordo com a pesquisa, 66,67% dos entrevistados brasileiros preferem o twitter como fonte, em seguida está o Facebook com 58,33% e até mesmo os blogs aparecem, com 57,14%.

As acessorias de imprensa só saem na frente, quando o assunto é a checagem das informações. 61% dos entrevistados disseram recorrer às acessorias para terem os fatos de suas matérias confirmadas. Isso demonstra que ainda existe uma desconfiança (natural e necessária) quanto à veracidade das informações que circulam nas redes.

Outros dados relevantes comprovam uma mudança do recursos jornalísticos para os canais digitais. 23,81% dos entrevistados disseram que só publicam conteúdos exclusivos para o online e 13,10% dos jornalistas afimam que o conteúdo de suas publicações são entre 41% e 60% de matérias não repetidas do impresso.  Ainda estamos distante da superação do impresso pelo online, mas esses números demonstram que já existe um equilíbrio entre as mídias tradicionais e as digitais.

Para essa pesquisa foram entrevistados 84 jornalistas brasileiros em 2011.

A relação das redes sociais com os veículos de comunicação de massa

Por Raimundo Ribeiro

Com o surgimento das redes sociais como o Facebook , My Space e o Twitter, os meios de comunicação de massa ganharam grandes ferramentas para propagar informação. As redes sociais estão profundamente ligadas com os veículos de comunicação e interagem entre si.

Primeiramente é necessário definir o que são os meios de comunicação de massa e o que são as redes sociais para depois vermos como elas interagem. Os meios de comunicação de massa são veículos, sistemas de comunicação num único sentido (mesmo que disponham de  vários feedbacks , como índices de consumo , ou de audiência , carta  dos leitores). Podemos citar os meios de comunicação de massa mais comuns  como a televisão , rádio e jornal.

As redes sociais  são estruturas sociais compostas por pessoas ou organizações, conectadas por um ou vários tipos de relações que partilham valores e objetivos comuns . Atualmente as redes sociais interagem com os meios de  comunicação de massa porque assim como estes , elas transmitem informação  , são formadoras de opinião e são usadas com ferramenta de trabalho por jornalistas.

Atualmente as redes sociais , desempenham um papel muito importante no trabalho dos jornalistas na propagação de noticias ao público. Como os jornais, as redes sociais unem as pessoas que compartilham idéias e opiniões , podemos citar como exemplo, as revoltas que aconteceram em países como o Egito e a Tunisia, em ambas , as redes sociais foram importantíssimas , propagando  os ideais  da democracia e unindo as pessoas  que estavam descontentes com o governo. Portanto fica evidente a relação cada vez mais estreita entre os meios de comunicação de massa e as mídias sociais , ambas com o objetivo de manter o leitor bem informado.

Dois clicks: Opinião renovada

Por Jacques Netto

“O meio é a mensagem”. Muda-se o meio, muda-se a mensagem. Marshall McLuhan pareceu prever o que está acontecendo após o acesso às redes sociais e o advento da “democracia globalizada”.

O jornalismo impresso, que se reservava ao direito de eleger cargos executivos no país, vem perdendo força. Criticados por interferências nas opiniões dos leitores, limitaram-se a dedicar pequena parte do jornal às suas opiniões: os editoriais. O jornal, não para jornalistas, é lido em momento de lazer. Sendo o tempo curto para maioria dos brasileiros, grande parte lê apenas o do seu agrado. Traduziu-se como o leitor refém da opinião do jornal.

Como exemplo, podemos citar três grandes veículos de comunicação impressa no país: O Estado de São Paulo, O Globo e a Folha de São Paulo. O primeiro dedica uma página para o seu editorial e o espaço do leitor é cada vez menor. O Globo reserva duas páginas inteiras para sua opinião e uma terceira para a dos leitores. Já a Folha, exibe uma página com essas características sendo dividida entre seu editorial e o espaço de quem lê. O paralelo são as infinitas páginas que as redes sociais oferecem.

O jornal pesado, menos colorido e de difícil manuseio vem sucumbindo às cores, o acesso e ao “sem custo” das redes sociais. Ler no computador há muito tempo é mais prazeroso do que abrir jornal em transportes públicos ou no trabalho, por exemplo.

A opinião do jornal parece caminhar em outra ordem.  Agora, é através das exposições dos jornais que com um “click” você tem acesso ao mesmo conteúdo redigido pela oposição. Desse confronto é que a opinião do indivíduo pode originar. A mensagem está mudando, como disse McLuhan. Em tempos de redes sociais, a opressão do jornalismo midiático esvazia-se e é preenchido por movimentos exclusivos da opinião do indivíduo. A democracia agradece.

Redes sociais: 6 dicas para jornalistas

Por Leila Rigatos

As redes sociais se tornaram ferramentas essenciais para os jornalistas. Através delas podemos monitorar os assuntos que estão sendo mais comentados, ampliar o relacionamento com nossos leitores, fazer contato com fontes e apurar informações.

Muitos jornalistas ainda não sabem como usufruir todos os benefícios das redes sociais e infelizmente, essas ferramentas ainda não são naturais nos seus dia a dia e não agregam valor nas suas vidas profissionais. Como aproveitar melhor esses novos instrumentos? Seguem algumas dicas:

1. Analise o território. Cada rede social tem o seu DNA. O LinkedIn, por exemplo, é uma rede social de negócios,  a postura deve ser outra. Não vale sair adicionando pessoas que você não conhece. Entender os prós e os contras de cada mídia é importante para que você saiba como se apresentar.

2. Crie o hábito de se informar através de diversos meios. Se você quer ser um produtor de conteúdo multimídia, é importante estar bem informado e saber o que está “bombando” na web. Compare as informações entre os veículos e amplie sua capacidade analítica.

3.  Você pode utilizar as redes sociais para apurar matérias, mas não deixe de verificar a veracidade das informações.

4. Faça listas de pessoas interessantes no Twitter e no Facebook e as separe por assunto. Através dessas listas será possível consultar rapidamente as atualizações de determinados usuários. Por exemplo,  certa vez precisei monitorar as atividades de políticos no Twitter. Ao invés de seguir um por um, criei no meu perfil uma lista chamada políticos,  foi uma maneira de agrupar todas as atualizaçòes de candidatos em um mesmo lugar. Muito útil!

5. Responda aos replys sempre que possível. O jornalismo não é mais um fluxo unidirecional. É importante estabelecer um relacionamento com o leitor e fortalecer esse diálogo.

6. E finalmente, seja prudente em seus comentários. NUNCA fale mal da empresa onde vc trabalha e evite comentar os bastidores. Recentemente, dois jornalistas do Grupo Folha foram demitidos após falarem em seus perfis no Twitter sobre a cobertura jornalística da morte de José Alencar.

Interatividade

Por Jadiel Luis

Atualmente cerca de 70 milhões de brasileiros utilizam redes sociais, dentre as quais a mais crescente é o Twitter. A disponibilidade de interatividade possibilitada pelas redes sociais seria um ponto chave para uma melhor relação entre veículos e leitores.

Há varios pontos positivos entre a interação de público e os grandes veículos, isso além de ser muito rentável pois possibilita um maior conhecimento do perfil do leitor, é uma forma também de estar sempre o mais próximo o possível de seu publico; além de que ajuda no feedback, possibilita saber sobre a satisfação do leitor, qualidade do material ofertado; e o custo para tal é totalmente insignificante em relação aos outros meios de comunicação.

Acredito que principalmente esses grandes veículos poderiam explorar melhor essa questão, de modo a dar mais voz aos leitores como reporter de notícias, e clientes com o aperfeiçoamento de produtos e serviços oferecidos.

 

 

Informação 2.0

Por Nathália Brasil

Com o intuito de integração as redes sociais possuem um papel fundamental para a comunicação atual. Além de promover um relacionamento menos restrito entre as pessoas, elas têm sido instrumento de comunicação de empresas com seu público alvo.

Jornais e revistas não ficaram de fora e estão em todas as redes, mantendo o internauta bem informado minuto a minuto. Com matérias mais objetivas e uma linguagem mais simples jornais como O Globo, O Estado de São Paulo e Folha apresentam para o leitor edições impressas e digitais. A edição digital possui mais fotos, vídeos, efeitos multimídias e a vantagem de ser em tempo real onde podem ser colocados inúmeros links. Há jornais que possuem apenas versões digitais como o Jornal do Brasil, o Jornal Digital e o Huffington Post. O internauta pode comentar sobre a matéria lida, dar sua opinião, compartilhar com seus amigos e acessar assuntos interligados.

O acesso a jornais internacionais pela internet facilita a confirmação de notícias internacionais, além de promover a integração de públicos de países diferentes. O processo de globalização trouxe a oportunidade de estar em vários lugares ao mesmo tempo. As novas tecnologias preenchem o vazio que o homem se deparou durante anos, onde não havia a oportunidade de compartilhar ideias e dividir opiniões.

Como a mídia tradicional está se adaptando à era das redes socias

Por Leila Rigatos

Interação é uma das primeiras palavras que nos vem à mente quando falamos sobre o relacionamento entre jornalismo e  redes sociais. Mas analisando o comportamento dos perfis do Globo, Folha de São Paulo, Estadão e Veja, percebemos que a interatividade parece não ser o foco. A possibilidade de disseminar o conteúdo através de meios alternativos, com o objetivo de conquistar o público de outros espaços, parece ser o mais valorizado.

Após uma semana acompanhando os perfis desses veículos, observei que o Twitter é usado basicamente para fazer feed de notícias publicadas nos sites. O Globo e o Estadão são os jornais que mais interagem, já estão começando a construir um relacionamento com os seus leitores.

Já o Facebook é a rede social onde observamos a maior interação jornal-leitor e entre os leitores. Os veículos divulgam suas principais notícias e os leitores curtem, fazem comentários e realizam verdadeiros debates, com um nível muito superior aos realizados nos comentários de matérias dos próprios sites.

Como o impacto das redes sociais no jornalismo é algo novo,  estamos atravessando um período de adaptação. Nos veículos tradicionais, a idéia de ter uma equipe voltada especificamente para as redes sociais é bem recente.  Mas isso demonstra que a imprensa está percebendo que não basta estar presente no mundo digital,  em tempos de jornalismo colaborativo, é preciso dar voz aos eleitores.